Fotos Vivian Szelpal
Na abertura da exibição, José Luiz Teixeira, presidente da Associação ao microfone; na ponta esquerda, a estagiária do Parque, Giulia Ermacora, Isaias Wingter, Cidálio Vieira Santos, coordenador do Cine B; e na outra ponta, Sérgio Roberto Nunes, administrador do Parque. Mais fotos clique aquiReportagem publicada no site do Sindicato dos Bancários SP no dia 28/9/2010
Izaias Wingter é um bancário aposentado. Antes trabalhava no Unibanco e hoje atua em favor de sua comunidade, a Vila Silvia, que fica na zona leste de São Paulo. Graças a ele, fizemos a primeira exibição do Cine B no bairro, no Parque da Vila Silvia com 170 pessoas presentes. Além do tradicional cineminha com pipoca, teve apresentação do grupo capoeira Luta e Conquista, criando uma relação bem legal com o longa Besouro, de João Daniel Tikhomiroff, exibido nesta sessão.
“Li sobre o Cine B na Folha Bancária e me interessei pelo projeto. Não sou muito de ir ao cinema, mas acho que o Cine B tem uma grande importância cultural, por isso resolvi solicitar uma exibição”, disse Izaias Wingter, integrante da Associação de Moradores da Vila Silvia.
“O Cine B se encaixa em nossos planos de promover eventos sociais no bairro. É um trabalho muito legal que leva cultura e lazer para as pessoas”, disse o presidente da Associação de Moradores da Vila Silvia, José Luiz Teixeira, um cinéfilo de carteirinha.
A Associação de Moradores da Vila Silvia oficialmente foi fundada no final de 2003, mas há muito tempo um grupo de moradores, incluindo o Isaias, já se uniam buscando melhorias no bairro. O objetivo inicial era a construção de um parque na comunidade.
“Retomamos na verdade um trabalho que já vinha acontecendo desde 1981. Na época nós lutamos por melhorias nas estruturas básicas do bairro, como ruas asfaltadas, luz elétrica e rede de esgoto. Depois que conseguimos tudo isso, partimos para outras ações e por este terreno, que hoje é o Parque da Vila Silvia, lutamos muito para consegui-lo”, disse José Luiz.
“Este Parque foi construído através do projeto 100 Parques, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo. A área que ele ocupa hoje é apenas provisória, pois no futuro será ampliado para o restante do terreno”, disse o administrador do Parque da Vila Silvia, Sérgio Roberto Nunes.
No Parque, segundo Sérgio, já houve eventos educativos e ambientais, mas o Cine B foi o primeiro evento cultural.
“Queremos que a comunidade se aproprie deste lugar, e ajude a organizar diversas atividades por aqui. Por isso agradeço a vinda de todos e deixo o convite para que vocês se apropriem do parque, desenvolvam mais eventos em qualquer dia da semana”, disse Sérgio na abertura do evento.
Mestre Everton conduziu na abertura do evento o seu Grupo de Capoeira Luta e Conquista. Eles mostraram como se luta a Capoeira de Angola e a Regional. Dois estilos que, para mim, um leigo no assunto, parecem diferentes pelo ritmo dado no berimbau. Aliás, capoeira é dança ou luta? Segundo Mestre Everton, é uma luta!
“É uma luta legitimamente brasileira, criada pelos escravos. Para que os senhores não os impedissem de treinar, diziam que se tratava de uma brincadeira, mas na verdade sempre foi uma luta de autodefesa”, disse Mestre Everton.
Neste Cine B, ninguém veio reclamar do contexto religioso em que a capoeira é colocada no filme Besouro. Mas em outras exibições isso já incomodou alguns presentes. Para Mestre Everton, o filme faz relação com algumas crenças tradicionais ligadas a uma religiosidade africana, mas a luta não tem de forma alguma conotação religiosa.
Izaias Wingter é um bancário aposentado. Antes trabalhava no Unibanco e hoje atua em favor de sua comunidade, a Vila Silvia, que fica na zona leste de São Paulo. Graças a ele, fizemos a primeira exibição do Cine B no bairro, no Parque da Vila Silvia com 170 pessoas presentes. Além do tradicional cineminha com pipoca, teve apresentação do grupo capoeira Luta e Conquista, criando uma relação bem legal com o longa Besouro, de João Daniel Tikhomiroff, exibido nesta sessão.
“Li sobre o Cine B na Folha Bancária e me interessei pelo projeto. Não sou muito de ir ao cinema, mas acho que o Cine B tem uma grande importância cultural, por isso resolvi solicitar uma exibição”, disse Izaias Wingter, integrante da Associação de Moradores da Vila Silvia.
“O Cine B se encaixa em nossos planos de promover eventos sociais no bairro. É um trabalho muito legal que leva cultura e lazer para as pessoas”, disse o presidente da Associação de Moradores da Vila Silvia, José Luiz Teixeira, um cinéfilo de carteirinha.
A Associação de Moradores da Vila Silvia oficialmente foi fundada no final de 2003, mas há muito tempo um grupo de moradores, incluindo o Isaias, já se uniam buscando melhorias no bairro. O objetivo inicial era a construção de um parque na comunidade.
“Retomamos na verdade um trabalho que já vinha acontecendo desde 1981. Na época nós lutamos por melhorias nas estruturas básicas do bairro, como ruas asfaltadas, luz elétrica e rede de esgoto. Depois que conseguimos tudo isso, partimos para outras ações e por este terreno, que hoje é o Parque da Vila Silvia, lutamos muito para consegui-lo”, disse José Luiz.
“Este Parque foi construído através do projeto 100 Parques, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo. A área que ele ocupa hoje é apenas provisória, pois no futuro será ampliado para o restante do terreno”, disse o administrador do Parque da Vila Silvia, Sérgio Roberto Nunes.
No Parque, segundo Sérgio, já houve eventos educativos e ambientais, mas o Cine B foi o primeiro evento cultural.
“Queremos que a comunidade se aproprie deste lugar, e ajude a organizar diversas atividades por aqui. Por isso agradeço a vinda de todos e deixo o convite para que vocês se apropriem do parque, desenvolvam mais eventos em qualquer dia da semana”, disse Sérgio na abertura do evento.
Mestre Everton conduziu na abertura do evento o seu Grupo de Capoeira Luta e Conquista. Eles mostraram como se luta a Capoeira de Angola e a Regional. Dois estilos que, para mim, um leigo no assunto, parecem diferentes pelo ritmo dado no berimbau. Aliás, capoeira é dança ou luta? Segundo Mestre Everton, é uma luta!
“É uma luta legitimamente brasileira, criada pelos escravos. Para que os senhores não os impedissem de treinar, diziam que se tratava de uma brincadeira, mas na verdade sempre foi uma luta de autodefesa”, disse Mestre Everton.
Neste Cine B, ninguém veio reclamar do contexto religioso em que a capoeira é colocada no filme Besouro. Mas em outras exibições isso já incomodou alguns presentes. Para Mestre Everton, o filme faz relação com algumas crenças tradicionais ligadas a uma religiosidade africana, mas a luta não tem de forma alguma conotação religiosa.
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