sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Preconceito no Extra Marginal Tietê

Um verdadeiro absurdo o tratamento dispensado pelo Extra da Marginal Tietê a um garoto, como mostra a reportagem. Puro preconceito, que esbarra na selvageria. Sabemos que o hipermercado é frequentado por muitos garotos da região que pedem dinheiro e, muitas vezes, incomodam alguns clientes do Extra. Também deve haver muitos casos de furtos dos produtos à venda.

Não foi o caso do menino em questão, que, mesmo apresentando a nota fiscal, recebeu ameaças e humilhações de seguranças, orientados a se comportar como se estivessem num campo de concentração.

Em nenhuma hipótese a repressão deve ser utilizada como método para "coibir" furtos ou impedir a abordagem aos seus clientes. Cabe o trabalho social com a comunidade para minimizar o sofrimento dos mais carentes. Por que não destinar uma área para a construção de escola e área de lazer para os moradores da região, em vez de praticar atos de selvageria? Ou empregar menores para ensacar as compras, como acontece no Supermercado Canguru?

O lucro pelo lucro sempre acaba nisso. O emprego da força no lugar do diálogo, das ideias criativas. E, para minimizar a imagem negativa causada por atos como esse, certamente serão gastos milhões com propaganda, dinheiro que poderia resultar em benefícios sociais, além da indenização que deverá pagar à vítima. Foi mais uma chance perdida pelo Grupo Pão de Açúcar de trazer melhorias para o País.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pesquisa revela que qualidade de vida em São Paulo ainda está longe do ideal

Airton Goes

Os resultados da pesquisa divulgadas nesta quinta-feira (20/1) pela Rede Nossa São Paulo, que inclui Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município – IRBEM, apontam que houve uma pequena melhora na percepção dos paulistanos sobre os itens relacionados à qualidade de vida na cidade. O nível de satisfação geral dos pesquisados com a metrópole passou de 4,8 (nota obtida no levantamento de dezembro de 2009) para 5,0.
A nova nota de satisfação geral, entretanto, ainda está abaixo da média, que é de 5,5. Além disso, 73% dos itens avaliados pelos moradores da cidade também receberam notas abaixo de 5,5. Na pesquisa, os entrevistados puderam atribuir notas de 1 a 10 para cada item (daí a nota média ser 5,5). “Houve um movimento [comparado o levantamento anterior], mas [a nota] ainda está muito longe do ideal e esperado”, constatou Márcia Cavallari, do Ibope, que fez a apresentação dos dados.
A pesquisa ouviu 1.512 moradores da cidade, entre os dias 29/11 e 12/12 de 2010.
Veja abaixo alguns resultados da pesquisa:
Melhora da qualidade de vidaPara 44% dos entrevistados, a qualidade de vida “ficou estável” no último ano. Outros 34% responderam que “melhorou um pouco” e 13% disseram que “melhorou muito”. Apenas 6% afirmaram que “piorou um pouco” e para 3% “piorou muito”.Na pesquisa anterior (dezembro de 2009), 45% haviam afirmado que “ficou estável” e 29% que “melhorou um pouco”. O índice dos que disseram que “melhorou muito” foi o mesmo (13%).
SaúdeQuestionados sobre nível de satisfação com diversos itens relacionados à Saúde, os paulistanos atribuíram nota média 5,1 (numa escala de 1 a 10) para a área. A nota mais alta, de 7,0, foi para “campanhas de vacinação” e a mais baixa, de 3,4, para “tempo médio entre a marcação e a realização de consultas”.
EducaçãoA nota média dos paulistanos para os vários itens relacionados à Educação ficou em 5,0. O item “envolvimento das famílias na educação dos filhos” recebeu a nota mais alta, 5,3. Já a nota mais baixa, 4,8, foi atribuída para “acesso ao ensino superior de qualidade” e “respeito, valorização e reconhecimento aos profissionais de educação”.
Meio AmbienteO nível de satisfação dos moradores da cidade com os itens relacionados ao meio ambiente obteve 4,9, de nota média. A pontuação mais alta, de 6,5, ficou com o item “sua consciência e responsabilidade ambiental”. As mais baixas foram dadas para “qualidade do ar”, que recebeu 4,0, e “despoluição e preservação de rios, lagos e represas”, que conseguiu apenas 3,9.
Mobilidade urbanaNos itens que envolvem o transporte o trânsito na cidade, a nota média dos paulistanos foi de 4,2. O item “tamanho da rede de metrô” recebeu a nota mais alta: 6,2. Na outra ponta ficaram “tarifa do transporte público” e “respeito ao pedestre”, ambos com 3,6. “Qualidade das calçadas” (3,9), “quantidade de ciclovias na cidade” (3,7) e “segurança no trânsito” (3,7) também tiveram notas abaixo da média da área.
Satisfação geral O nível de satisfação geral com a qualidade de vida em São Paulo recebeu avaliação 5,0. Nota ainda abaixo da média (que é 5,5), mas pouco superior à obtida na pesquisa anterior, que foi de 4,8.
Confianças nas instituições e órgãos públicosDe acordo com a pesquisa, as instituições em que a população deposita mais confiança são Corpo de Bombeiros, com 94%, e Correios, que obteve 92%.As instituições com os menores índices de confiança entre os pesquisados são: Prefeitura de São Paulo (47%), Tribunal de Contas do Município (40%) e Câmara Municipal (36%).Embora o número de paulistanos pesquisados que confiam nestas três instituições ainda seja menor do que os que não confiam, os indicadores apresentaram melhora em relação ao levantamento anterior.Na pesquisa de dezembro de 2009, o percentual de paulistanos que confiavam na Prefeitura de São Paula era 38%, no Tribunal de Contas do Município 32% e na Câmara Municipal 24%.
Instituição que mais está contribuindo para melhorar a qualidade vidaEm resposta a este tema, o “Governo Federal” foi o mais citado pelos entrevistados, com 21%. Em segundo lugar ficou a “Igreja”, com 12%, e em terceiro a “Prefeitura de São Paulo”, com 10%. Os “Meios de comunicação” foram citados por 9% e o “Governo Estadual” por 6%.
Clique aqui para ter acesso à pesquisa completa.
Publicado em: 20/01/2011 - 13:31

domingo, 9 de janeiro de 2011

Resultado da enquete: participação dos moradores

Para 66% dos internautas que votaram na última enquete da Amoravila, a participação dos moradores nas atividades comunitárias no bairro foi considerada fraca. Os moradores não participam de nada. Para 33%, é forte. Os moradores estão sempre presentes nas atividades.
Lançamos agora outra enquete: Como você avalia o desempenho do prefeito Gilberto Kassab?
Participe. O seu nome não tem como ser identificado.

Já é possível visitar Paranapiacaba de trem, mas só em alguns domingos

Quem quiser conhecer a Vila de Paranapiacaba, a menos de 50 Km de São Paulo, conta com a possibilidade de realizar a viagem de trem, partindo da estação da Luz ou da estação prefeito Celso Daniel-Santo André.
O trajeto foi inaugurado em setembro do ano passado pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), como parte do projeto Expresso Turístico, e é uma interessante opção de passeio para as férias.
Surgida no século XIX, em torno da construção da linha férrea, a Vila de Paranapiacaba mantém até hoje características da arquitetura inglesa do período, embora a conservação desse patrimônio venha deixando muito a desejar.
De qualquer forma, a iniciativa da CPTM é importante para incentivar o turismo na região, mas seu alcance ainda é muito limitado. As partidas para Paranapiacaba acontecem apenas quinzenalmente, aos domingos de manhã.
Neste mês de janeiro, as datas programadas são o próximo domingo (9) e o dia 23. A tarifa individual de ida e volta custa R$ 28,00 e há descontos na compra de mais de uma passagem.
Outras cidades oferecem serviços turísticos de trem semelhantes, como Campinas, também em São Paulo, e Passa Quatro, em Minas Gerais. Vale a pena conhecer esses roteiros.

Texto: Raquel Rolnik, 7 de janeiro de 2011
Fonte: http://www.cartacapital.com.br

Disque 100 para Direitos Humanos atende 24 horas

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República lançou em 23/12/2010 os novos módulos de atendimento do Disque Direitos Humanos. O lançamento foi em São Paulo (SP) com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi.
A partir de agora o serviço também vai acolher denúncias que envolvam violações dos direitos de pessoas em situação de rua, idosos, população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) e pessoas com deficiência; esses segmentos se somam ao de crianças e adolescentes, que já era atendido pelo chamado Disque 100. O serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados. Os telefonemas são gratuitos e podem ser feitos a partir de linhas fixas ou móveis para o número 100.
O Disque Direitos Humanos é também um canal para divulgar informações e orientações sobre ações, programas e campanhas, bem como de serviços de atendimento, proteção, defesa e responsabilização em direitos humanos disponíveis nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal).
As manifestações de violações de direitos humanos acolhidas pelo Disque Direitos Humanos serão examinadas e encaminhadas para os órgãos responsáveis para apuração e providências cabíveis.
Cabe ao Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, por meio da Coordenação Nacional do Disque Direitos Humanos “coordenar o serviço de atendimento telefônico gratuito por intermédio do Disque Direitos Humanos, destinado a receber as denúncias e reclamações, garantido o sigilo da fonte de informações, quando solicitado pelo denunciante”, conforme disposto no Decreto nº 6.980, de 13 de outubro de 2009, que aprova a estrutura regimental da SDH/PR.
Atualmente, o número 100 é utilizado para o serviço Disque Denúncia de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, que é operacionalizado por meio de uma parceria firmada entre a Petrobras e a organização não-governamental Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Criança e Adolescentes (Cecria), sob a coordenação da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da SDH.
A criação do Disque Direitos Humanos tem por objetivo ainda apoiar ações que consolidem as metas e diretrizes de documentos que reflitam o avanço na luta pela garantia dos direitos humanos de grupos sociais vulneráveis, como é o caso da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que tem status de Emenda Constitucional no Brasil, do Estatuto da Criança e Adolescente e do terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3.

Fonte: http://www.oarcanjo.net

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ampliação do Parque Vila Silvia volta à estaca zero

Vista da R. Oriente do Piauí, local da ampliação do Parque. Foto: Google Maps

De acordo com o cronograma da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, a segunda etapa do projeto de ampliação do Parque Vila Silvia foi prevista para 2010, na área de lazer próxima aos prédios da CDHU, localizados na Rua Novo Oriente do Piauí. Entretanto, como é fácil observar, esta fase não aconteceu.
Entre novembro e dezembro de 2010, a Amoravila fez contatos por email com a Secretaria para saber o porquê da interrupção do projeto. Como resposta, recebeu a informação de que a obra dependia da CDHU – Companhia Estadual de Desenvolvimento Habitacional e Urbano. Atual proprietária da área, a empresa havia se comprometido a realizar algumas intervenções no terreno (fazer o cercamento e as calçadas no padrão do órgão municipal), que não ocorreram. Só depois dessas ações, explica a assessoria da Secretaria Municipal, a área poderá passar para o município.
Conclusão: na prática, a ampliação do parque voltou à estaca zero. Com a posse do novo governador de São Paulo e a provável substituição da Diretoria da CDHU, as decisões sobre a área da Vila Silvia serão tomadas pela nova gestão. Normalmente, nessas situações, os novos dirigentes alegam que precisam se inteirar sobre o assunto e evitam assumir compromissos de imediato. É a protelação de praxe que todos nós conhecemos de longa data.
Nas próximas semanas, a Amoravila pretende agendar uma reunião na Secretaria do Verde e Meio Ambiente para mostrar a necessidade de realizar as obras com maior rapidez, para atender à demanda por lazer da região. De preferência, com a presença de um representante da CDHU. Assim que recebermos mais informações sobre o parque, publicaremos neste blog.

As fases do projeto

A primeira etapa do projeto foi a instalação do Parque Vila Silvia na rua Carlos Barbosa, em 2008, com sede administrativa, quadra e área de lazer infantil. Esta obra só ocorreu graças à intervenção da Amoravila, que obteve do secretário Eduardo Jorge a garantia de que o parque seria construído.
Na segunda etapa, na Rua Oriente do Piauí, as quadras e o campo de futebol serão reformados e outra sede administrativa será construída, nos moldes da existente na Rua Carlos Barbosa. Na terceira e última etapa, haverá a ocupação da área localizada no entorno da primeira sede administrativa. Está prevista a instalação de um campo de futebol, pista de caminhada, quiosques etc.