Um
tema pouco lembrado na presente campanha eleitoral é a atual situação das
Subprefeituras na cidade de São Paulo. Criadas há cerca de 12 anos para
funcionar como mini-prefeituras locais, com autonomia para prestar um
atendimento diferenciado na sua área de atuação, hoje tais órgãos padecem dos
mesmos defeitos das antigas administrações regionais.
Além
da falta de verbas para atender à população adequadamente, encontramos em
muitas delas problemas como a prática do clientelismo, loteamento de cargos,
falta de funcionários especializados em algumas áreas etc.
No
caso da Subprefeitura da Penha, a situação é agravada em função da sua extensa
área de atendimento. Quanto mais distante da Penha, menos percebemos suas ações.
O mato da praça Natal Antonio da Cunha, por exemplo, não é aparado com regularidade; a
sua reforma só saiu após insistentes pedidos da AMORAVILA. Ainda aguardamos respostas para antigas reivindicações: a construção de uma praça no terreno baldio da Rua São José Belmonte, a reconstrução de valeta entre as ruas Bujaru e Ida Rubinstein, uma ação efetiva contra pernilongos e a remodelação de todos os pontos de iluminação do Conjunto, com luminárias mais potentes e eficientes. Neste quesito, apenas a praça Natal Antonio da Cunha e adjacências foram atendidas.
Por
tudo isso, defendemos a reorganização do atual quadro de subprefeituras. A proposta da AMORAVILA é criar a
Subprefeitura do Cangaíba, que iria atuar no Cangaíba, Vila Silvia, Vila
Cisper, Jardim Danfer e adjacências.
É
claro que apenas a redistribuição geográfica não será garantia de bom
atendimento na nossa região. É
necessário o comprometimento do agente público, mais verbas e maior eficiência
no atendimento, itens que dependerão do resultado das urnas em outubro. Mas,
seja lá quem for eleito, a nossa proposta se torna pública agora. E pode se
transformar numa grande campanha, que certamente trará melhorias para o bairro.
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