sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Preconceito no Extra Marginal Tietê

Um verdadeiro absurdo o tratamento dispensado pelo Extra da Marginal Tietê a um garoto, como mostra a reportagem. Puro preconceito, que esbarra na selvageria. Sabemos que o hipermercado é frequentado por muitos garotos da região que pedem dinheiro e, muitas vezes, incomodam alguns clientes do Extra. Também deve haver muitos casos de furtos dos produtos à venda.

Não foi o caso do menino em questão, que, mesmo apresentando a nota fiscal, recebeu ameaças e humilhações de seguranças, orientados a se comportar como se estivessem num campo de concentração.

Em nenhuma hipótese a repressão deve ser utilizada como método para "coibir" furtos ou impedir a abordagem aos seus clientes. Cabe o trabalho social com a comunidade para minimizar o sofrimento dos mais carentes. Por que não destinar uma área para a construção de escola e área de lazer para os moradores da região, em vez de praticar atos de selvageria? Ou empregar menores para ensacar as compras, como acontece no Supermercado Canguru?

O lucro pelo lucro sempre acaba nisso. O emprego da força no lugar do diálogo, das ideias criativas. E, para minimizar a imagem negativa causada por atos como esse, certamente serão gastos milhões com propaganda, dinheiro que poderia resultar em benefícios sociais, além da indenização que deverá pagar à vítima. Foi mais uma chance perdida pelo Grupo Pão de Açúcar de trazer melhorias para o País.

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